segunda-feira, 28 de abril de 2008

Entrevista Gravidade Zero


Nome: André Gustavo Machado Bertran Kenobi

Ocupação na banda: Vocalista, Percussionista, Violão, Gaita, Baixo

Idade: 21

- Como entrou na banda?

Recebi o convite do Alexandre Mendes um dia. Estava num churrasco de aniversário de uma amiga. Achei que ia ser mais uma banda, mas acabou que não foi bem assim...

- Como a banda começou?

A banda começou lá em cima já, fazendo show de fim de ano do Hotel Blue Tree. Foram vários ensaios, diferentes versões de repertório e muitas e muitas noites tocando as mesmas músicas lá no nosso cantinho de ensaios no clube Naval. Aliás, se não fosse o clube, as coisas seriam bem mais complicadas! No início éramos quatro: eu, o Odson (batera), o Alexandre (guitarra) e o Andrews (a âncora)...

- Você já participou de outras bandas antes da GZ? De que estilo?

Já... Há muito tempo toco junto com o Alexandre Mendes (aliás, ele que me ensinou a tocar violão), e já estivemos em bandas conhecidas mundialmente como a EKLETIKA e a Relicare, cujo estilo era o Rock’N’Roll moderno, misturando batidas e ritmos de outros estilos. Já toquei também em outras bandas de escola, sem nome, tocando samba, bossa nova, Legião Urbana, e agora toco também em um outro projeto chamado Autentistas, banda cover de anos 80 pop/rock.

- Quais são suas influências musicais?

Vixi... São muitas. Tudo que é música de boa qualidade, eu diria. Curto MUITO Bossa Nova, MPB, Hard Rock, Heavy Metal e Samba, que são os estilos nos quais me inspiro para compor e dos quais retiro elementos para cantar...

- Além de fazer parte da GZ o que você faz?

Eu estudo Biologia na UnB. Estou quase me formando! Além disso, tenho um museu (Memorial das Idades do Brasil – WWW.paulobertran.com.br) de pinturas rupestres no Setor de Mansões do Lago Norte, onde dou aulas para escolas públicas e particulares e faço visitações para quem tiver interesse...

- O que a GZ está fazendo atualmente?

Atualmente estamos fazendo show pelo Projeto Escola Show do Márcio Pinheiro. Em breve ingressaremos nos circuitos dos Pub’s e casas noturnas da cidade, e além disso temos aí os show produzidos pela Cuca Nova Produções Inc. que acolheu a banda. Além dessa montoeira de shows, estamos em fase de pré-produção do nosso primeiro CD!

- Já tem algum material pronto, alguma música gravada?

Temos alguns materiais prontos, que são versões acústicas (voz e violão, basicamente) das músicas próprias da banda. Além disso, temos vídeos no youtube e gravamos nossa primeira música do CD, chamada ‘Divina Proteção’.

- O que você sente quando está em cima do palco?

Basicamente vontade de ir ao banheiro... Hehehehehe... Brincadeira... Estar em cima do palco é quase como uma terapia pra mim. É muito bom ver a galera pulando e ter a responsabilidade de transmitir alegria para as pessoas. Me sinto muito bem cantando, e também são os momentos em que me solto mais e fico menos tímido. Pra quem me conhece pode até parecer estranho eu dizendo isso, mas sou tímido pra caramba...

- Como o público está recebendo a Gravidade Zero?

Muito bem! Acho que a galera vai ao delírio nos shows quando tocamos músicas famosas, e a aceitação das nossas próprias músicas é ótima. Aliás, minha mão está doendo já de dar autógrafo!

- Porque esse nome para a banda?

Na verdade, nome de banda que vai pra frente é nome tosco. Daí, fizemos uma votação pra escolher o nome da banda dentre uma lista com quatro ou cinco nomes. O mais votado foi Gravidade Zero, e assim ficou.

- Qual o show que mais te marcou?

Putz... Todos os shows me marcam muito. Diria que talvez o que mais me marcou foi o primeiro. A relativa falta de intimidade com o palco, ganhar a atenção e o respeito do público, fazer todo mundo pular no final, isso foi inesquecível! O primeiro show que fizemos pelo projeto Escola Show, lá na faculdade UNICESPE, também foi INESQUECÍVEL!

- Quais são suas expectativas para o futuro da banda?

Espero que com o CD pronto possamos divulgar o nome da banda aqui em Brasília e fora da capital, e que possamos construir nosso caminho degrau a degrau até nos tornarmos uma grande banda de rock, como os Paralamas do Sucesso e o Jota Quest.

- O que a banda já tem programado?

Vamos fazer um show agora em Planaltina no início de abril para a escola pública que ficou em primeiro lugar entre as escolas da rede pública de Brasília. Aliás, parabéns, molecada! Além desse show, temos shows também no Clube Naval em maio, a abertura do show da super banda Celebrare em agosto, a festa de comemoração de um ano da nossa produtora, a Cuca Nova e uma série de outros shows. Quem quiser saber nossa programação, entra aqui no blog que a gente mantém tudo fresquinho especialmente para vocês.

- O que a música representa na sua vida?

Tudo.

- Como você define a banda GZ?

É minha família fora da minha família. Tem gente que eu conheço há mais de 10 anos, e gente que eu estou conhecendo agora, há quatro meses. É uma grande festa!

- Brasília tem fama de ser o berço musical de boas bandas. Vocês se sentem filhos da capital? Brasília inspira algo em vocês?

Como já disse várias vezes, com certeza o fato de sermos uma banda do celeiro do rock do Brasil é uma grande pressão, mas também é ótimo, pois os olheiros sempre vêem pra cá conferir o que há de novo no cenário musical da cidade. Eu sou filho da capital, com certeza. Não tem como não se apaixonar por Brasília. Como diria Alexandre Mendes, o poeta: “Sou de Brasília, de paz de todo o meu coração...”

- Qual seu maior desejo na carreira musical?

Sexo, Drogas e Rock’n’Roll. Entendam como quiserem...

quarta-feira, 16 de abril de 2008